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O Boticário abre pop up sustentável no Parque Ibirapuera

Essa é a primeira das 9 lojas feitas de resíduos plásticos que o Boticário abrirá no Brasil ainda neste ano

O Boticário toma mais um passo inovador em relação à responsabilidade socioambiental no Brasil. Em 19 de novembro, a marca inaugura pop up sustentável, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O projeto inédito chega para revolucionar a experiência de varejo tecnológico — atendendo aos códigos contemporâneos de consumo voltados para a sustentabilidade – e ainda faz um convite muito especial para as pessoas: adotar o descarte adequado de embalagens, contribuindo com a reciclagem e o futuro do planeta.

A iniciativa faz parte do compromisso definitivo que o Boticário vem firmando com a sociedade e o meio ambiente há décadas, reforçando sua liderança em fomentar soluções criativas em direção a um futuro possível, e mais limpo. O novo espaço da marca é uma pop up de 47,5m2 e é composto por até 3 toneladas de plástico reciclado, considerando paredes e piso — uma manifestação de consciência dentro do  mais importante parque urbano da cidade de São Paulo, o Parque Ibirapuera.

A ideia foi concebida a partir de uma provocação da marca por novos modelos de estabelecimentos. Em um primeiro momento, foi avaliada a possibilidade de utilizar containers marítimos em estacionamentos, até finalmente conceber uma alternativa mais sustentável e 100% alinhada com o posicionamento O Boticário.

A iniciativa é uma parceria da marca O Boticário e a Urbia Gestão de Parques, concessionária que administra o Parque Ibirapuera desde 20 de outubro deste ano.  “Essa é uma das primeiras parceiras da Urbia. A ação agrega uma atividade e mensagens alinhadas ao propósito de deixarmos um legado e contribuirmos com o entendimento de que somos todos parte e dependemos da natureza. A sustentabilidade é o caminho viável”, destaca Samuel Lloyd, diretor da Urbia.

O projeto exigiu desenvolvimento de tecnologias para reuso de resíduos plásticos gerados pela indústria para a geração de matéria-prima segura e adequada às aplicações construtivas. O modelo foi avaliado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), seguindo todo o protocolo de segurança que uma loja deve ter.

O Boticário possui um plano de abertura de novas oito novas lojas sustentáveis, entre novembro e dezembro de 2020 – mais três em São Paulo, duas no Rio Grande do Sul, duas no Paraná e uma no Ceará. Com o lançamento da primeira unidade e o reforço da mensagem “Boti Recicla – você retorna, Boti Recicla e transforma”, a marca sela o compromisso em gerar impacto positivo na vida das pessoas e no planeta. “Por meio de um ciclo sustentável, o Boticário vai além, devolvendo para a sociedade, com o suporte dela”, avalia Alexandre Bouza, Diretor do Boticário.

Por Nicole Fanti Siniscalchi -25/11/2020 – O Boticário abre pop up sustentável no Parque Ibirapuera – ADNEWS

Cresce o consumo de produtos sustentáveis de higiene e beleza

Segundo o estudo Green is the New Black, da Nielsen Brasil, o mercado de produtos sustentáveis em Higiene & Beleza (H&B) ganhou relevância no faturamento das empresas e está cada vez mais presente no dia a dia das famílias brasileiras, em um ritmo de crescimento que está longe de desacelerar.

Isso porque o conceito de sustentabilidade mudou nos últimos anos. O que antes girava em torno apenas da preocupação com o meio ambiente, hoje permeia várias esferas: desde embalagens sustentáveis, ingredientes naturais, e até teste em animais.

No Brasil, ser sustentável sai do discurso do brasileiro e se torna cada vez mais um fator de decisão no momento de compra. O tema já está na lista das TOP 3 preocupações para mais de 32% da população. Os lares que declaram ter hábitos e atitudes sustentáveis já somam mais de 7 milhões no país e concentram 18,2% do faturamento de Higiene & Beleza.

“A indústria pode ter um papel ativo na conscientização e educação do seu consumidor. Esse mercado está crescendo, as empresas precisam estar atentas para decidirem se querem ser protagonistas ou seguidoras”, disse a líder da Indústria de Higiene & Beleza da Nielsen Brasil, Margareth Utimura.

Segundo o estudo, do total de lares sustentáveis no Brasil, 53,7% são compostos de 3 a 4 pessoas, 65,6% são mulheres e 3,8 milhões pertencem às classes econômicas A e B.
Na análise, a Nielsen apresenta ao mercado uma realidade, com o consumidor tendo características sustentáveis como definidoras da compra.

Para isso, foram separadas por categorias: produtos que não são testados em animais (cruelty free); possuem ingredientes naturais e são veganos.

Entraram na lista as seguintes categorias: desodorante, sabonete, shampoo, cremes para pele (rosto e corpo), pós-shampoo, bronzeador/protetor solar, maquiagem, fio dental, creme dental e preservativos.

Na pesquisa, feita com apoio do painel online da Ebit|Nielsen, o consumidor declarou que os produtos mais comprados nestes grupos são shampoo (29,9%), sabonete (24,1%) e pós-shampoo (22,5%).

* Imagem reprodução

Vivo inaugura loja sustentável em shopping de São Paulo

A Vivo inaugurou sua primeira loja sustentável, que segue os conceitos LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, selo criado pela organização americana U.S. Green Building Council. A unidade tem 167m², está localizada no Shopping VillaLobos, na capital paulista, e atende a mais de 80 pontos nas nove categorias da certificação ambiental internacional com o objetivo de atingir o selo Platinum.

“A sustentabilidade faz parte da estratégia de lojas da Vivo, que busca transformar pontos de venda em pontos de experiência, oferecendo espaços cada vez mais relevantes para os consumidores e a sociedade”, afirmou Fernando Rheingantz, diretor de Canais da Vivo.

A sustentabilidade das unidades está no mobiliário com certificação ambiental, na redução do consumo de energia elétrica e na sua utilização a partir de fontes renováveis, além da eliminação do papel e copos plásticos.

A previsão da empresa é que a redução do consumo de energia ultrapasse 28% quando comparado com a de uma loja tradicional. Para conseguir atingir este percentual, foram instalados sistemas de automação para controle da iluminação, calibrado para garantir economia e segurança e de ar- condicionados com consumo reduzido de água gelada.

A nova loja também conta com equipamento de recuperação de energia do ar-condicionado. Há sensores de presença e de desligamento automático da iluminação. A geração de energia também é 100% renovável por meio de sistema fotovoltaico e da contratação de energia verde no mercado livre incentivado.

O ponto de venda utiliza um sistema de recuperação de energia que requer menos intensidade do equipamento de ar-condicionado e contribui para a redução do consumo de água. A renovação do ar é feita por meio de filtragem fina, possibilitando a retenção de partículas e poluentes. Assim, a taxa de renovação do ar é 30% maior que a exigida por normas internacionais, fornecendo maior capacidade de diluição dos poluentes.

O mobiliário da nova unidade foi fabricado a partir utiliza madeira certificada FSC, que atesta o manejo correto e adequado às normas ambientais. As tintas, selantes e colas usadas na loja possuem baixo ou nenhum índice de Componentes Voláteis Orgânicos (COV) em sua composição, reduzindo o cheiro e os impactos causados por estes produtos químicos.

Outra ação sustentável desenvolvida pela operadora é o programa Recicle com a Vivo, em que a operadora oferece para clientes e não clientes a coleta e destinação de celulares, carregadores e baterias sem uso. Os componentes eletrônicos são destinados à reciclagem de acordo com as normas ambientais. Em 2018, as urnas do programa de reciclagem receberam cinco toneladas de equipamentos, o equivalente a 76,6 mil itens.

A Vivo oferece descontos na compra de smartphones mediante a entrega do aparelho usado. Os descontos variam de acordo com o modelo e conservação do equipamento. Os equipamentos em bom estado são recondicionados e comercializados por empresa parceira no mercado de usados. Por meio deste programa, foram recolhidas 12,9 toneladas de aparelhos, o equivalente a 84,2 mil itens.

Entre os aparelhos comercializados pela operadora, 73% possuem o selo Ecorating, que avalia, com notas de 0 a 5, mais de 100 critérios socioambientais na produção e destinação dos smartphones. A avaliação é feita pela ONG Forum for The Future, do Reino Unido.

Varejo verde: Malwee lança etiqueta para identificar peças sustentáveis

A Malwee irá lançar o selo “Moda do Bem”, que indica suas peças sustentáveis, fabricadas com uso reduzido de água, matérias primas orgânicas e biodegradáveis. A identificação será introduzida em dezembro, em uma coleção cápsula.

Um dos tecidos utilizados será confeccionado com 88% de poliéster reciclado, a partir de embalagens plásticas. De acordo com a empresa, a utilização deste material já permitiu que 30 milhões de garrafas fossem retiradas do meio ambiente.

Outro tecido que utiliza técnicas sustentáveis é o jeans, produzido com técnicas industriais que reduzem em até 93% o consumo de água. Algumas peças receberão algodão desfibrado, feito com resíduos de malhas recicladas. O tingimento é realizado a partir de um processo sustentável, que permite reduzir em até 98% o volume de água. As próprias etiquetas das peças serão feitas com tecido reciclado e as embalagens com plástico totalmente reciclado.

A criação do selo e da coleção cápsula é parte de um termo de compromisso da ONU, chamado Our Only Future (Nosso Único Futuro), que busca evitar o aumento da temperatura média global e zerar a emissão de gases de efeito estufa até 2050.

Apenas três empresas brasileiras assinaram o acordo: Klabin, Natura e a Malwee. A marca têxtil também aderiu ao pacto Fashion Pact, assinado por 32 empresas de moda, durante a reunião do G7, na França.

Guilherme Weege, atual presidente da Malwee, acredita que estes pactos ajudam a trazer visibilidade para as questões ambientais e a fabricação de produtos. “Hoje o consumidor não sabe como é fabricado o produto que ele consome, mas ele está interessado no processo”, disse.

A indústria têxtil é uma das que mais polui. Um caminhão de resíduos têxteis é jogado no lixo a cada segundo no mundo e as peças de vestuário geram meio milhão de toneladas de microfibras nos oceanos a cada ano.

De acordo com o executivo, a questão do preço é uma das maiores geradoras dos impactos ambientais. “O rápido consumo puxa os preços cada vez mais para baixo e as empresas buscam os países com os menores custos de produção”, explicou Weege.

O preço das linhas sustentáveis da Malwee é próximo ao das peças tradicionais. Mas a fabricação permanece mais cara, pois não há escala suficiente para reduzir o custo.

Para a Malwee, os ganhos devem vir em longo prazo com a redução dos custos de materiais e dos gastos com água, além do barateamento do processo com a ampliação da escola. Porém, até isso acontecer, as margens da empresa serão reduzidas. “Há consumidores que enxergam o diferencial desses produtos, mas ainda não é uma peça que se paga”, afirmou o presidente da empresa.

Para Weege, o fast fashion não deve deixar de existir. “A moda é passageira, não é atemporal, então o fast fashion continuará a existir. A diferença é que o público irá buscar mais qualidade e outros modos de produção”, afirmou.

Nestlé inaugura instituto de desenvolvimento de embalagens sustentáveis

A Nestlé está inaugurando o Institute of Packaging Sciences [Instituto de Ciências da Embalagem], na sede da Nestlé Research, em Lausanne, na Suíça. O novo instituto permitirá à companhia acelerar seus esforços para trazer ao mercado soluções funcionais, seguras e ecologicamente corretas para enfrentar o desafio global dos resíduos das embalagens plásticas. A iniciativa é um passo importante para a companhia alcançar o compromisso de tornar 100% de suas embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025.

“Temos a visão de um mundo em que nenhuma de nossas embalagens termine em aterros sanitários ou como lixo. Para tanto, estamos introduzindo soluções de embalagens reutilizáveis e pioneiras em materiais ecológicos. Além disso, apoiamos o desenvolvimento de infraestrutura local de reciclagem e armazenagem, contribuindo para um mundo sem resíduos”, disse Mark Schneider, CEO da Nestlé.

O instituto se concentra em várias áreas da ciência e tecnologia, como embalagens reutilizáveis, materiais de embalagem simplificados, reciclados, papéis de barreira de alto desempenho e materiais de base biológica, compostáveis e biodegradáveis. O centro inclui um complexo de laboratórios de última geração, além de instalações para prototipagem rápida. Em estreita colaboração com a rede global de pesquisa e desenvolvimento da Nestlé, parceiros acadêmicos, fornecedores e startups, o instituto avaliará a segurança e a funcionalidade de vários materiais de embalagem sustentáveis.

A multinacional também vem investindo em outras ações ligadas à sustentabilidade. A empresa desenvolveu com especialistas e fornecedores de embalagens produtos empacotados em papel reciclável, tais como o chocolate em pó Nesquik All Natural e as barras de cereais YES!.

A Nestlé anunciou também a meta de atingir emissão zero de gases de efeito estufa até 2050. A companhia adota o objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris, de limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C. Antecipando-se à Conferência sobre as Mudanças Climáticas, organizada pelo Secretário Geral das Nações Unidas neste mês, a empresa assinará o compromisso “Ambição das Empresas pela meta de 1,5°C”. A Nestlé revisará seu progresso anualmente.

Com o anúncio, a fabricante acelera seus esforços relacionados às mudanças climáticas, com base em mais de dez anos de trabalho para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Nos últimos quatro anos, a empresa alinhou seus objetivos com metas científicas para manter o aumento da temperatura abaixo de 2°C.

“A mudança climática é uma das maiores ameaças que enfrentamos como sociedade. É também um dos maiores riscos para o futuro de nossos negócios”, disse Schneider. “Nosso tempo para evitar os piores efeitos do aquecimento global está acabando. É por isso que estamos estabelecendo uma ambição mais ousada de alcançar um futuro com emissão zero. Implantando os recursos globais e o know-how industrial da Nestlé, sabemos que podemos fazer uma diferença muito significativa. Nossa jornada para a emissão zero já começou há algum tempo. O que estamos fazendo agora é acelerar nossos esforços”, acrescentou.

Para alcançar a meta, a companhia irá adotar ações, tais como: lançar mais produtos com melhor pegada ambiental e que contribuam para uma dieta equilibrada, o que inclui mais opções de alimentos e bebidas à base de vegetais; ampliar iniciativas na agricultura para absorver mais carbono, por meio do fortalecimento de seus programas com agricultores para recuperar a terra e limitar as emissões de gases de efeito estufa; implantar ações de reflorestamento e melhora da biodiversidade; usar energia elétrica 100% renovável nas fábricas, armazéns, logística e escritórios da Nestlé.

“Estamos transformando nossas operações para alinharmos nossos objetivos com a meta de 1,5°C e levar a uma grande mudança na maneira como nossos ingredientes são produzidos e adquiridos. Nossos fornecedores precisarão embarcar nessa jornada conosco. A tarefa é enorme, mas estamos determinados a fazer com que isso se realize”, afirmou Magdi Batato, vice-presidente Executivo e chefe de Operações da Nestlé.

A empresa está tornando suas redes de distribuição e depósitos mais eficientes e otimizando suas rotas para reduzir o consumo de combustível e as emissões de carbono. Nos 100 principais centros de distribuição da empresa as emissões de gases de efeito estufa diminuíram quase 40% nos últimos quatro anos. A Nestlé intensificou suas atividades para assegurar o fornecimento responsável de suas matérias-primas e progrediu em direção à sua meta de desmatamento zero. Desde 2014, a redução das emissões de gases de efeito estufa em toda a sua cadeia de valor é equivalente à retirada de 1,2 milhão de carros das ruas.

Imprensa Mercado & Consumo - 

The Body Shop conquista selo b corp

A The Body Shop, rede inglesa de cosméticos naturais, anuncia a certificação B Corp junto a um seleto grupo de empresas unidas com a missão de promover mudanças na sociedade por meio de atividades empresariais éticas e sustentáveis. A marca se une a outras companhias, que também possuem certificação B Corp, convocando empresas de todo o mundo a se comprometerem a fazer negócios de uma maneira que seja benéfica para as pessoas e para o planeta. Ao obter a certificação, a The Body Shop associa-se à sua matriz, Natura, que foi a primeira B Corp de capital aberto no mundo.

A certificação é concedida a empresas que atendem aos mais altos padrões comprovados de desempenho social e ambiental, transparência pública e responsabilidade jurídica para equilibrar lucro e propósito. É o único selo que mede todo o desempenho social e ambiental de uma empresa, indo muito além da certificação padrão de produto ou nível de serviço. Juntas, essas empresas formam uma comunidade global de 3.000 empresas que usam lucro e crescimento como um meio para alcançar um fim maior, construindo uma economia mais inclusiva e sustentável para todos. O certificado vem do B Lab, uma organização sem fins lucrativos que atende a um movimento global de pessoas que usam os negócios como uma força para o bem.

Há tempos, a The Body Shop lidera o âmbito de negócios éticos e, agora, une-se a um número crescente de empresas B Corp em todo o mundo que atuam para reduzir a desigualdade, diminuir os índices de pobreza, conquistar um ambiente mais saudável, promover comunidades mais fortes e criar mais empregos qualificados com dignidade e propósito.

Como parte da certificação, a The Body Shop mudou o Estatuto Social para que a empresa seja obrigada a entregar um compromisso com o tripé de sustentabilidade, que beneficia as pessoas e o planeta, não apenas os acionistas. “A The Body Shop se une ao movimento B Corp em um momento extremamente empolgante; o planeta e a sociedade precisam de empresas responsáveis inteiramente comprometidas. Não basta apenas se preocupar em obter lucros a curto prazo. Consumidores, funcionários e até acionistas reconhecem essa mudança e também estão mudando seu comportamento para recompensar as empresas e marcas que, na visão deles, apoiam um futuro sustentável. Mudanças reais podem acontecer com o trabalho conjunto e, como agora o mundo enfrenta emergências climáticas e a desigualdade social aumenta, essa é a hora de agir”, declara David Boynton, CEO da The Body Shop.

Segundo Christopher Davis, Diretor Internacional de Sustentabilidade da The Body Shop, a marca sempre admirou movimento B Corp e o que ele representa. “Há tempos temos a ambição de conquistar a certificação e isso nos deixou orgulhosos. Estamos prontos para nos expressar sempre que nos pronunciarmos e falar sobre a revolução na prática comercial que está incorporada a filosofia do movimento B Corp”, conta.

O presidente da Natura, João Paulo Ferreira, comemorou a conquista da The Body Shop. “A chegada da The Body Shop ao grupo de Empresas B reforça o compromisso do grupo com a sustentabilidade e amplia o movimento global de empresas e pessoas que põem os negócios a serviço da geração de impacto positivo no planeta. Acreditamos que podemos fazer parte da construção de um mundo melhor, em que a ambição legítima de crescer e gerar lucro se concilia com a virtude de promover riqueza para a sociedade como um todo”, afirma o executivo. A Natura se tornou uma B Corp em 2014.

“Estamos empolgados com o fato de a The Body Shop ter se juntado ao movimento B Corp neste momento crucial de nossa economia global. Ela se associa a uma comunidade de líderes que estão construindo uma nova economia que funciona para todos – inclusiva, sustentável e que promove o equilíbrio entre propósito e lucro. O mundo precisa de mais marcas como a The Body Shop, que geram valor verdadeiro e de longo prazo para seus clientes, comunidades, funcionários, fornecedores e meio ambiente, ao lado de seus acionistas”, afirma Anthea Kelsick, Diretora de Marketing da B Lab.

 

Selo B Corp

A trajetória da The Body Shop na B Corp começou em novembro de 2017, quando a marca mundial de beleza concluiu um processo de três etapas, composto de triagem, avaliação e verificação, que resultou na certificação.

Para receber a certificação B Corp, analisa-se o desempenho em cinco áreas principais: governança, funcionários, comunidade, meio ambiente e clientes. A campanha “Para Sempre Contra Testes em Animais” contribuiu para essa conquista. A empresa apresentou oito milhões de assinaturas para as ONU (Organização das Nações Unidas), em um esforço para banir para sempre os testes de cosméticos em animais. A campanha e o Programa de Comércio com Comunidades de mais de 30 anos, no qual a The Body Shop adquire ingredientes e acessórios naturais de comunidades economicamente vulneráveis ao redor do mundo, foram contribuições fundamentais para a certificação.

Com base nessa conquista significativa, o próximo passo para a The Body Shop é o desenvolvimento de uma nova estratégia de sustentabilidade abrangente e ambiciosa, a ser anunciada no início de 2021. O objetivo da marca é ser um negócio regenerativo para as pessoas, a sociedade, a natureza e o planeta, eliminando todos os prejuízos e garantindo um impacto positivo.

23/09/2019 – Adnews – https://adnews.com.br/adnegocios/the-body-shop-conquista-selo-b-corp/

Natura inaugura primeira loja omnichannel em São Paulo

 

A Natura inaugurou sua 47ª loja própria no país. Localizada no Bourbon Shopping, em São Paulo, a unidade apresenta o novo conceito da marca, com tecnologia a serviço da experiência do consumidor e maior interação com os produtos e a história da empresa.A marca está expandindo a atuação no varejo e essa é a sua 11ª loja na cidade de São Paulo. O novo modelo mostra a história e os conceitos da Natura, com ingredientes da biodiversidade brasileira utilizados nos produtos da marca. “O movimento reforça a estratégia multicanal da empresa, que busca atender todos os perfis de clientes em diferentes ocasiões de compra. Queremos levar a melhor experiência aos nossos consumidores”, afirmou Paula Andrade, diretora de Varejo da Natura.

“Em um ambiente que valoriza a jornada do consumidor, a tecnologia está a serviço do cliente”, completou Andrade. De acordo com a executiva, no novo conceito de loja há a oportunidade de vivenciar uma experiência virtual da linha Ekos, conectando-se às comunidades extrativistas da Natura com óculos de realidade virtual, experimentando vários looks em um espelho virtual para maquiagem e fazendo uma avaliação exclusiva de diagnóstico de pele para indicação da melhor solução de hidratação. Para facilitar a realização do pagamento, ele também pode ser feito por sistema mobile, trazendo uma experiência de compra mais dinâmica e fluida.

A loja está segmentada em duas ilhas principais, que permitem maior experimentação de produtos da marca e conhecimento dos ingredientes da biodiversidade. A primeira ilha, com produtos de cuidados pessoais, traz a linha Ekos, que é 100% vegana e conta com mais de 90% de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira.

A Casa de Perfumaria do Brasil, que traz as fragrâncias exclusivas da Natura, com ingredientes da biodiversidade brasileira, álcool orgânico e vidro reciclado, ocupa a segunda ilha.

A loja também possui um ponto de logística reversa. Neste novo modelo de loja, o consumidor poderá retornar a embalagem de qualquer produto cosmético da marca já utilizado, que será transformado em novos frascos, reforçando o posicionamento da marca voltado para a sustentabilidade.

Além da presença na cidade por meio da loja própria, os consumidores podem adquirir produtos da marca por meio de suas consultoras ou nas franquias Aqui Tem Natura, modelo de negócios que busca estimular o empreendedorismo de sua rede de consultoras.

Marisa lança coleção com jeans que utiliza menos água em sua produção

A Marisa lançou uma coleção de jeans sustentável. Esse é o primeiro lançamento da marca no segmento e valida o fato da marca ter se tornado uma das Guardiãs da Água na Moda ao se unir à plataforma “A Moda Pela Água”. Criada pelo Movimento ECOERA, sob o comando de Chiara Gadaleta, a plataforma reúne empresas, consumidores e ONGs que buscam soluções para o desperdício de água na indústria.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Marisa voltadas à sustentabilidade. Segundo Marco Muraro, vice-presidente Comercial e Marketing da empresa, a companhia há alguns anos investe no acompanhamento e capacitação da sua cadeia de fornecedores visando ao desenvolvimento sustentável da indústria da moda. “A coleção de jeans é a primeira com o foco na sustentabilidade ambiental. Ela foi desenvolvida pela Marisa em parceria com a Vicunha, que também entende a importância de se criar um movimento de consciência ambiental no setor”.

A Vicunha capta e aproveita 140 milhões de litros de água da chuva, além de economizar 83 milhões de litros deste recurso nos processos de recuperação de soda e reuso da água. No ano passado, lançou em parceria com o Movimento ECOERA o projeto Pegada Hídrica Vicunha, que mediu o consumo de água no ciclo de vida de um jeans, a partir de um mapeamento realizado em todos os elos da cadeia.

Na coleção ‘A Moda pela Água’, foram selecionados jeans que reduzem de 75% até 95% o consumo de água dentro dos processos de tingimento e acabamento dos tecidos, além de diminuir a utilização de matéria-prima virgem, com o uso de fibras recicladas. No brim, o tecido White Jeans dispensa processos de tingimento e lavagens em sua produção e, por isso, reduz em 32% o consumo de água.

Além de reforçar o compromisso da marca com o meio ambiente, Andréa Sanches, diretora de Marketing da Marisa, chama a atenção para o fato de o movimento ser colaborativo e contar com parceiros de diversos setores da moda. “Ao fazer parte de um movimento como o “A Moda Pela Água”, em que diversas empresas estão presentes, e criar peças exclusivas com um fabricante de tecidos, a Marisa reforça seu papel de marca próxima e parceira da sociedade. Acreditamos em um movimento coletivo e colaborativo para gerar resultados ainda mais transformadores”, afirma ela.

Mercado Livre inaugura categoria dedicada a produtos sustentáveis

O Mercado Livre lançou uma nova seção dedicada a produtos sustentáveis. São 5 mil itens, incluindo composteiras para transformar lixo orgânico em adubo, painéis solares, eletrodomésticos com baixo consumo de energia elétrica, entre outros.

O objetivo é vender produtos que influam positivamente na sociedade e no meio ambiente. O lançamento da seção ocorreu em vários países além do Brasil, como Chile, Argentina, Colômbia, Peru, México, Venezuela e Uruguai.

A ação é uma estratégia de mercado do Mercado Livre para aumentar a frequência com que os clientes visitam o site, pois alguns destes produtos têm grande recorrência de compra, como alimentos orgânicos.

“Os consumidores que querem comprar esse tipo de produto enfrentam dificuldades para encontrar variedade”, disse Julia Rueff, diretora de vendas do marketplace do Mercado Livre no Brasil.

A empresa realizou uma pesquisa com 18 mil clientes de todos os países em que opera, com exceção da Venezuela. O estudo mostrou que apenas 11% encontram sempre os itens sustentáveis que buscam. Revelou também que 66% dos seus clientes compram produtos ligados à saúde e ao meio ambiente ao menos uma vez por semana.

Por outro lado, apenas 26% dos pesquisados revelaram estar dispostos a pagar mais caro por itens que acreditam ter impacto positivo. Mas a metade só escolheria estes produtos se estivem com o mesmo preço dos regulares.

Mais da metade dos respondentes afirmam que entre os motivos para escolher estas mercadorias estão a boa qualidade. Outras razões citadas foram a preocupação com o futuro e as próximas gerações.

Os consumidores brasileiros aparecem com os menos familiarizados com o consumo responsável, com 89% dos pesquisados respondendo que conhecem o assunto. Este número está abaixo da média de 84% dos outros países latino-americanos. O maior percentual foi o do México, com 96%.

A pesquisa revelou ainda que os millennials são os mais preocupados com questões sociais e ambientais na escolha de produtos online. Entre eles, 90% consideram o impacto no mundo de suas compras.

O marketplace inclua uma seleção de produtos sustentáveis durante a Ecofriday, promoção anual feita desde 2016 e que disponibiliza produtos sustentáveis com desconto. Para criar a nova seção, a companhia analisou os produtos. Os interessados em comercializar itens na nova categoria devem responder um questionário e o portal decide se o vendedor responde aos critérios de sustentabilidade.

“Hoje é um nicho pequeno, mas acreditamos que o futuro passa pela sustentabilidade e queremos estar preparados para ter tudo que o cliente quer consumir”, esclareceu Rueff.

Renner lança linha de peças produzidas com fio reciclado

A Renner está lançando roupas feitas com malha reciclada, batizadas de Re Malha. Os itens são desenvolvidos a partir de um processo colaborativo com seus fornecedores, dentro do conceito de fechamento de ciclo da economia circular e como parte do empenho para construir uma moda responsável.

As peças chegam às lojas um ano após a criação do selo Re – Moda Responsável e do lançamento da coleção de jeans reciclado Re Jeans. A essência do projeto é novamente o reaproveitamento de resíduos gerados pela cadeia de fornecimento: as sobras têxteis de malha das roupas produzidas para a Renner são desfibradas, dão origem a um novo tecido e voltam ao processo produtivo do fornecedor inicial, que usa esta matéria-prima reciclada na confecção de outras roupas para a varejista.

A ideia é fazer com que rede a varejista se responsabilize pelo resíduo gerado, reinserindo as sobras de tecido na cadeia e fechando este ciclo. As peças estão disponíveis em 48 lojas selecionadas. Os dois primeiros modelos de camisetas masculinas também estão à venda no e-commerce da Renner. A variedade de itens será ampliada nos próximos meses.

“Com o lançamento de Re Malha, seguimos com nosso compromisso de oferecer moda com qualidade, utilizando processos e matérias-primas menos impactantes ao meio ambiente. Estamos engajados em avançar cada vez mais neste propósito”, afirmou Eduardo Ferlauto, gerente sênior de Sustentabilidade da Lojas Renner.

Em 2018, foram produzidas para a varejista mais de 12 milhões de peças femininas, masculinas e infantis confeccionadas com matérias-primas de menor impacto, entre elas o fio reciclado, criado a partir de material têxtil e/ou plástico (PET); o liocel, fibra de origem renovável extraída da fibra de madeira; o algodão certificado, entre outros.

No ano passado, a Renner também assumiu compromissos públicos em sustentabilidade para 2021. Entre as metas estão produzir 80% das peças com matérias-primas e processos menos impactantes; utilizar algodão certificado em 100% de sua cadeia de fornecimento; ter 75% de energia proveniente de fontes renováveis em seu consumo corporativo; reduzir em 20% as emissões absolutas de gás carbônico (CO2) e ter 100% da cadeia nacional e internacional dos fornecedores de revenda com certificação socioambiental.

Por Imprensa Mercado & Consumo – 15 de julho de 2019