Arquivo mensal: outubro 2012
Marca Servil: conheça o conceito que faz crescer as vendas
A empresa divulgou um estudo que mostra o impacto das marcas servis na vida dos consumidores. Um levantamento do Datamonitor aponta justamente para a necessidade de as empresas atuarem como uma “mão amiga” na vida corrida dos clientes. Segundo o estudo, 44% das pessoas entrevistadas em 14 países, incluindo o Brasil, afirmaram ter dificuldades de gerenciar as obrigações do dia-a-dia e ainda encontrar tempo para relaxar.
A ação com o conceito de ser uma servile brand para a Hellmmann’s também faz parte do novo posicionamento da marca, que busca inserir o produto de forma mais ampla na alimentação do brasileiro. “Hoje o consumo ainda é restrito ao sanduíche e a salada de batatas. Queremos mostrar que a maionese pode incrementar outros pratos. Chegamos à conclusão que somos uma marca que está há 50 anos no país e que deveria estar mais presente na vida das pessoas de outras formas”, diz Fernando Kahani.
O estudo da Trendwatching.com mostra que vem crescendo o número de marcas que buscam na experimentação prévia de produtos uma forma de serem servis. Um exemplo é a Risqué. Recentemente a empresa lançou um aplicativo para celular que permite fazer busca por esmaltes e realizar uma simulação virtual de aplicação das cores nas unhas.
Coca-Cola, Apple e IBM são as marcas mais valiosas do mundo
Dados são do 13º Relatório Anual de Melhores Marcas Globais da Interbrand e aponta tendência de aumento no número de marcas que expandiram o espaço de cuidado com a saúde
Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 02/10/2012
A Coca-Cola, a Apple e a IBM são as marcas globais mais valiosas. Os dados são do 13º relatório anual de Melhores Marcas Globais da Interband, que mensura o valor intangível das marcas. O Facebook aparece no estudo junto com o Google, que apresentou um aumento de 26% no valor da sua marca no ano passado, ultrapassando a rival Microsorft.
Entre as marcas que figuram no ranking pela primeira vez nesse ano estão a Pampers (34º lugar), Facebook (69º), Prada (84º), Kia (87º), Ralph Lauren (91º) e MasterCard (94º). As que apresentaram o maior índice de crescimento foram Apple (+129), Amazon (+46%), Samsung (+40%), Nissan (+30%) e Oracle (+28%).
Aparecem no relatório diversas marcas automotivas como a Audi, Ford, BMW e Hyundai. Entre as de luxo surgem como marcas de maior valor a Louis Vuitton, Gucci, Hermès, Cartier, Tiffany & Co., Burberry e Prada. Já com relação aos bens de consumo, entre as mais valorizadas estão Kellogg’s, L’Oréal, Heinz, Colgate, Danone, Nestlé, e Johnson & Johnson. Uma tendência de crescimento observada este ano foi o aumento no número de marcas que se expandiram para o espaço de cuidado com a saúde.
As marcas que perderam valor foram Microsoft (-2%), Disney (-2%), HP (-8%), Nokia (-16%), Honda (-11%), Budweiser (-3%), JP Morgan (-8%), HSBC (-4%), Nescafé (-8%), Sony (-8%), Thomson Routers (-11%), Goldman Sachs (-16%), Dell (-9%), Citi (-12%), Siemens (-5%), Nintendo (-8%), MTV (-12%), Avon (-4%), Santander (-6%), Kleenex (-7%), BlackBerry (-39%), Credit Suisse (-5%), Yahoo (-13%), Moët & Chandon (-13%) e Gap (-8%).
Post-it: a memória é frágil
A post-it tinha uma boa circulação em escritórios e empresas, mas recebia pouca atenção de estudantes. A ação de marketing de guerrilha promovida pela marca buscava, portanto, atingir esse público e conseguir estabelecer uma conexão com as necessidades dele.
Na porta de uma das principais universidades do Peru, a marca instalou um letreiro feito de gelo, com a seguinte frase esculpida: “Devolver o livro de inglês”.
Com o decorrer do dia, o gelo foi derretendo, desmanchando a mensagem e reforçando a ideia de que assim como o gelo, a memória era frágil e não se podia confiar muito nela.
A intervenção foi criada pela agência El Garaje Lowe, do Peru.